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sábado, 11 de maio de 2024

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM II PEDRO 1.19-21

TEXTO: II PEDRO 1.19-21

INTRODUÇÃO

A segunda carta de Pedro foi redigida entre os anos 65 a 67 trazendo o evangelho de modo apologético (vv.1-2), como forma do crente se abastecer de poder (vv.3-4), para o crescimento espiritual (vv.5-8), esse desenvolvimento trazia resultados na vida cristã (vv.9-11), ainda tratou da pregação como lembrança da verdade (vv.12-15), taambém lembrou do testemunho da Palavra feito por pessoas que testificaram tudo ali escrito (vv.16-18), por fim irá tratar da pregação como proclamação da Palavra Profética Escrita, sobre isso nós observaremos tendo como base o tema colocado a seguir.

TEMA: A ESCRITURA PROFÉTICA É A PALAVRA DE DEUS

1. A ESCRITURA É A PALAVRA PROFÉTICA. V.19

1.1 A Palavra profética é confirmada por Deus. V.19.

Deus confirma a sua Palavra que foi proferida pelos profetas: “Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética [...]” (v.19a). Aplicações: I. Através da Palavra profética Deus confirma suas promessas: “Digo, pois, que Cristo foi constituído ministro da circuncisão, em prol da verdade de Deus, para confirmar as promessas feitas aos nossos pais (Rm 15.8). II. Através da Escritura Deus confirma a pregação do evangelho: “Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos (Rm 16.25). III. Através da Escritura, Deus confirma a Palavra profética: (v.19). Deus confirma sua Palavra em e por nós!

1.2 A Palavra profética deve ser atendida. V.19

Quando Deus nos deixou sua palavra, Ele quis que nós a recebessemos: “[...] fazeis bem em atendê-la [...]” (v.19b). Verdades: 1. A Palavra de Deus foi trazida para ser atendida (v.19). 2. A Palavra de Deus sendo atendida, quem o faz é quem ganha (v.19). 3. A palavra atendida muda a vida de quem faz: “[...] tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e sim como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes” (I Ts 2.13). Atenda a Palavra de Deus, obedeça-a!

1.3 A Palavra profética traz luz sobre nós. V.19

A Palavra de Deus é luz e deve ser pregada ser pregada em meio às trevas: “[...] como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça [...]” (v.19c). Lições: 1ª A Palavra traz luz nas trevas: “Como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso” (v.19). 2ª A Palavra deve ser pregada até que a luz apareça: “Até que o dia clareie” (v.19). 3ª A Palavra deve trazer Cristo até nós: “E a estrela da alva nasça” (v.19). Pregue a Palavra, leve a luz para quem está em trevas!

1.4 A Palavra profética deve ser recebida no coração. V.19

A palavra profética deve vir ao coração: “[...] até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração” (v.19d). Impressões: A. Palavra profetica deve ser recebida no coração porque no coração começa o pecado: 21 Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, 22 a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. 23 Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem” (Mc 7.21-23). B. A Palavra profética para ser recebida, precisa que Deus dê um novo coração: “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne” (Ez 36.26). C. A Palavra profética precisa ser recebida no coração para torná-lo fonte de vida: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23). Receba a Palavra no coração!

2. A ESCRITURA NÃO VEM DO HOMEM. V.20

2.1 A profecia da Escritura vem de revelação escrita. Is 8.20

A Escritura Sagrada afirma que a revelação de Deus está escrita: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva (Is 8.20). Aplicações: 1. A Palavra Profética é escrita (v.20a). 2. A palavra Profética é a única regra de fé e pratica (v.20b). 3. A Palavra Profética deve ser seguida para ter salvação (v.20c). Creia na Palavra Profética Escrita, pois ela vem de Deus!

2.2 A profecia da Escritura não depende da interpretação humana. V..20

O texto informa que a interpretação bíblica não está presa ao homem: “sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação” (v.20). Anotações: 1ª A Escritura deve ser interpretada pela própria Escritura: “A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos” (Lc 24.44). 2ª A Escritura não deve ser interpretada ao bel prazer do homem (v.19). 3ª A interpretação da Escritura se dá examinando as Escrituras: “Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (At 17.11).

2.3 A profecia da Escritura tem um intérprete supremo que é o Espírito Santo.

A Bíblia fala que o Espírito Santo interpreta a Bíblia com excelência, vejamos algumas lições: I. O Espírito nos guia à Escritura: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.13). II. O Espírito Santo nos ensina a Escritura: ”Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26). III. O Espírito aplica a Palavra ao coração: “Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo” (Hb 8.10).

3. A ESCRITURA ORIGINA-SE EM DEUS. V.21

3.1 A Escritura não veio por vontade humana. V.21

Observamos que a Escritura não veio de vontade humana: “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana [...]” (v.21a). Notas: 1ª A Escritura é profética - Traz uma mensagem divina (v.21). 2ª A Escritura não depende da vontade humana: “Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem (v.21; Gl 1.11). 3ª A Escritura provém apenas da vontade de Deus: “Porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo (Gl 1.12). A fonte da Bíbia não e a mente humana, ma a mente de Deus!

3.2 A Escritura veio por inspiração divina. II Tm 3.16

Deus deu origem à Escritura Sagrada: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (II Tm 3.16). Anotações: A. A Escritura foi inspirada por Deus: Grego “Theospneustos”, soprada (v.16). B. A inspiração é verbal (Palavras) e plenária (conteúdo) da Escritura (v.16). C. A inspiração torna a Escritura útil ao ensino, repreensão, correção e educação na justiça (v.16). A Escritura foi soprada por Deus, então ela é inerrante, infalível e confiável!

3.3 A Escritura veio por homens usados por Deus. V21

Deus não precisa de homens, mas se serve de homens para transmitir a sua Palavra: “[...] entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (v.21). Impressões: 1. Os homens usados por Deus na confecção da Bíblia foram santificados por Ele (v.21). 2. Os homens usados por Deus na confecção da Bíblia falaram da parte de Deus (v.21). 3. Os homens usados por Deus são inspirados pelo Espírito Santo (v.21). Deus usou homens para nos transmitir a sua Palavra!

CONCLUSÃO

Vimos na mensagem que a Escritura é Palavra profética, não vem de homens e se origina em Deus. Aplicação: Crentes: Cuidado com as profetadas, a profecia é a pregação da Palavra profética, a Escritura. Você quer ouvir uma Palavra profética? Ouça a pregação bíblica, quer profetizar? Pregue a mensagem Bíblia, o espírito da profecia é testemunhar sobre Jesus (Ap 19.10). Não Crentes: Vimos em uma parte da mensagem que a Palavra de Deus faz a “Estrela da alva (Cristo) nascer em nosso coração, isto é, a pregação é um convite para que seu coração receba a luz de Cristo para salvação. Você já tem certeza de vida eterna? Se sua resposta é negativa, então precisas aceitar Jesus como o seu Único e Suficiente Senhor e Salvador

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM II PEDRO 1.16-18

TEXTO: II PEDRO 1.16-18

INTRODUÇÃO

Pedro escreveu esta carta entre 65 a 67 para orientar a Igreja dizendo que ela deveria pregar o evangelho de forma apologética (vv.1-2), se abastecer de poder (vv.3-4), crescer espiritualmente (vv.5-8), isso teria resultados na vida cristã (vv.9-11), ainda disse que precisaria lembrar da verdade (vv.12-15), neste momento veremos sobre o testemunho da Palavra por testemunhas oculares, isso faremos tendo como base o tema exposto.

TEMA: A PALAVRA DE DEUS FOI CONFIRMADA POR TESTEMUNHAS OCULARES

1. TESTEMUNHAS QUE FALARAM DA SUA VINDA. V.16

1.1 Viram a sua glória aqui na terra na sua primeira vinda. Jo 1.14

Jesus se manifestou aos homens, especialmente aos discípulos: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). Notas: 1ª Jesus na sua primeira vinda se fez homem (v.14). 2ª Jesus na sua primeira vinda trouxe a plenitude de graça e verdade para nós (v.14). 3ª Jesus na sua primeira vinda armou o tabernáculo celeste entre nós (v.14). 4ª Jesus na sua primeira vinda trouxe a sua glória de Filho eterno para ser experimentada (v.14). Os discipulos testemunharam da primeira vinda de cristo, nós colhemos os resultados desta vinda.

1.2 Receberam a promessa da sua segunda vinda. Mt 24.29-31

Cristo prometeu aos seus discípulos que viria novamente: 29 Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. 30 Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória. 31 E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mt 24.29-31). Impressões: I. Sua volta será após a tribulação (v.29). II. Sua volta será precedida de eventos fortes eventos (v.29). III. A sua vinda será visivel com poder e glória (v.30). IV. A sua vinda será para lamentação dos ímpios e salvação dos servos de Deus (vv.30-31). Ele prometeu que viria, veio; que morreria, morreu; que ressuscitaria, ressuscitou; que voltaria, esperemos!

1.3 Deveriam tornar conhecida a sua segunda vinda. II Pe 1.16

A vinda de Jesus deve ser anunciada: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade” (v.16). Anotações: 1. Deveriam anunciar que a sua segunda vinda sería em poder (v.16). 2. Deveriam anunciar a segunda vinda sem invenções humanas (v.16). 3. Deveriam anunciar a segunda vinda, pois viram um relance na tranfiguração (v.16; Mc 9.1-3). Você crê que Cristo voltará? Você tem anunciado isso? Se não, comece a fazer. Hei! Jesus voltará!

2. TESTEMUNHAS QUE VIRAM A GLÓRIA DE CRISTO. V.17

2.1 Testemunharam que Jesus recebeu da parte de Deus Pai glória honra e glória excelsa. V.17

O Pai concedeu ao Filho gloria excelsa: “Pois ele recebeu, da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a seguinte voz: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo (v.17). Lições: A. A honra e glória que Ele recebeu da parte do Pai, foi como homem, como Deus Ele já tinha: “E agora, Pai, glorifica-me em tua presença com a glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (v.17; Jo 17.5). B. A glória que Ele recebeu da parte do Pai foi excelsa (v.17). C. A glória que Ele recebeu da parte do Pai e para que todos o honrem como honram o Pai: “Para que todos honrem o Filho como honram o Pai” (Jo 5.23 ECA).

2.2 Testemunharam que Jesus recebeu da parte de Deus Pai a honra de Filho. V.17

Jesus é o Filho de Deus conforme está escrito: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo (v.17). Verdades: a) Ele é o Filho de Deus que é igual a Deus - Ele é Deus: “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (v.17; Jo 5.18). b) Ele é o Filho amado do Pai - Nós somos amados por Deus por causa de Cristo (v.17). c) Jesus é o Filho de Deus em que está o agrado do Pai - Somente agradamos a Deus se temos Jesus (v.17). Jesus é Filho eternamente gerado de Deus, Deus de Deus, Luz de luz, gerado não criado! Aleluia!

2.3 Testemunharam Jesus recebeu do Pai a honra de intermediário entre Deus e os homens. V.17

Jesus como o Filho de Deus é a nossa ponte entre a terra e o céu: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo (v.17). Aplicações: a. Jesus como Filho de Deus é a única voz a ser ouvida: “[...] Este é o meu Filho amado. A Ele ouvi” (Mc 9.7). b. Jesus como Filho de Deus é o único meio de conhecermos o Pai: “Ninguem jamais viu a Deus, o Deus unigênito que está no seio do Pai é quem o revelou” (Jo 1.18). c. Jesus como Filho de Deus é o unico meio de sermos sermos aceitos no céu: “Porquanto há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Tm 2.5). Somente Jesus nos conduz a Deus!

3. TESTEMUNHAS QUE FORAM SEPARADOS PARA EXPERIMENTAR SEU PODER. V.18

3.1 Eles receberam conexão com o céu. V.18

A voz que eles ouviram veio do céu: “Ora, esta voz, vinda do céu [...]” (v.18a). Lições A. Nós temos conexão direta com o céu por Jesus: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). B. Nós conexão direta com o céu para orar: “E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! (Gl 4.6). C. Nós temos conexão direta com com o céu para salvação: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo” (Ef 2.13). O homem pode ter conexão com o céu! Você já tem?

3.2 Eles ouviram a voz de Deus. V.18

A voz de Deus penetrou nos seus ouvidos: “[...] nós a ouvimos [...]” (v.18b). Anotações: a. A voz que veio do céu é poderosa: “A voz do Senhor é poderosa; a voz do Senhor é cheia de majestade” (Sl 29.4). b. A voz do Senhor que veio do céu despede chamas de fogo: “A voz do Senhor despede chamas de fogo (Sl 29.7). c. A voz do Senhor veio trazendo vida do céu: “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (Jo 6.63). d. A voz de Deus pode ser ouvida pelos homens (v.18b). Eles ouviram a poderosa e majestosa voz de Deus. Nós também podemos ouvi-la hoje!

3.3 Eles estiveram com Ele e viram seu poder na transfiguração. V.18

A voz de Deus veio poderosa na transfiguração: “[...] nós a ouvimos quando estávamos com ele no monte santo” (v.18c). Verdades: a) A transfiguração trouxe o reino de Deus como um reino de poder: “Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus” (v.18; Mc 9.1). b) A transfiguração trouxe o reino com santidade: 2 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, Tiago e João e levou-os sós, à parte, a um alto monte. Foi transfigurado diante deles; 3 as suas vestes tornaram-se resplandecentes e sobremodo brancas, como nenhum lavandeiro na terra as poderia alvejar” (v.18; Mc 9.2-3). c) A transfiguração trouxe um relance do reino vindouro: 2 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, Tiago e João e levou-os sós, à parte, a um alto monte. Foi transfigurado diante deles; 4 Apareceu-lhes Elias com Moisés, e estavam falando com Jesus” (Mc 9.2,4). Jesus demonstrou seu poder, se transfigurando para a glória!

CONCLUSÃO

Vimos nesta mensagem sobre a Palavra de Deus sendo testemunhada por pessoas que viram os fatos de perto, elas falaram sobre a primeira e segunda vinda de Cristo; viram a glória de Cristo e foram separadas para experimentar o poder de Deus. Aplicação: Crentes: Você é chamado (a) para ser um testemunha de Jesus, anunciando o Senhor Jesus, mas este anuncio para ter eficácia precisas ter tido um encontro com Jesus e estando cheio de poder. Peça agora! Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que podemos ter livre acesso ao céu por meio de Jesus, para orar e receber salvação. Você precisa ter certeza de salvação, renda-se a Cristo. Quer fazer isso hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM II PEDRO 1.12-15

TEXTO: II PEDRO 1.12-15

INTRODUÇÃO

Pedro ao escrever esta carta entre 65 a 67 orientava os irmãos daquela comunidade de fé visando combater falsos líderes e seus ensinos errados, ele trouxe o evangelho de forma apologética (vv.1-2), como abastecimento de poder para o crente (vv.3-4), dizendo que o evagelho traz o crescimento espiritual do crente (vv.5-8), disse que este crescimento traz resultados satisfatórios (vv.9-11), a partir deste instante veremos que além de pregar deve-se sempre relembrar as verdades do evangelho, isto faremos a partir do tema exposto.

TEMA: O QUE PRECISAMOS FAZER LEMBRAR!

1. PRECISAMOS LEMBRAR O VERDADEIRO ENSINO. v.12

1.1 Devemos estar de prontidão para ensinar a verdade. V.12

Devemos estar sempre prontos para ensinar: Por esta razão, sempre estarei pronto para trazer-vos lembrados acerca destas coisas [...]” (v.12). Lições: I. O cristão deve estar sempre preparado para ensinar sobre sua fé:  ”[...] estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (I Pe 3.15b). II. O cristão precisa está pronto para ensinar lembrando às pessoas da verdades (v.12). III. O cristão deve estar pronto para ensinar a verdade até mesmo se lhe custar a vida: “[...] Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (At 21.13b). Esteja sempre pronto para falar sobre o que Jesus fez na sua vida!

1.2 Devemos lembrar sempre as pessoas sobre a verdade. V.12

O cristão precisar ao ensinar fazer lembradas as verdades antigas da Palavra: “[...] para trazer-vos lembrados acerca destas coisas [...]” (v.12). Verdades: 1ª Ao fazer lembrar os ensinos de Jesus nós devemos lembrar da sua morte: “[...] vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras(I Co 15.3). 2ª Ao fazer lembrar os ensinos de Jesus devemos lembrar da sua ressurreição: “[...] foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras (I Co 15.4). 3ª Ao lembrar dos ensinos antigos de Jesus como salvador dos que creem Nele: “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6.47). Lembre as verdades das Escrituras, divulgue-as com fidelidade!

1.3 Devemos buscar confirmar as pessoas na verdade. V.12

Ao lembrar os ensinos de Jesus devemos ter o objetivo de confirmar os irmãos na fé: “[...] embora estejais certos da verdade já presente convosco e nela confirmados” (v.12). Aplicações: 1. Os cristãos verdadeiros já estão certos da verdade: “Embora já estejais certos da verdade presente convosco” (v.12). 2. Os cristaos precisam ser confirmados na verdade: “E nela confirmados” (v.12). 3. A confirmação no interior é realizada pelo Espírito Santo: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16). Ao ensinar o evangelho verdadeiro constantemente confirmamos quais os que são de Cristo!

2. USAR TODO O TEMPO QUE TEMOS PARA LEMBRAR A VERDADE. V.13-14

2.1 Pedro usa o tempo que tinha de vida para lembrar a verdade. V.13

Pedro lembra o povo sobre a verdade: “Também considero justo, enquanto estou neste tabernáculo, despertar-vos com essas lembranças” (v.13). Anotações: A. Pedro entendia ser justo ensinar a Palavra: “Também considero justo” (v.13). B. Pedro entendia que deveria usar seu tempo de vida para pregar o evangelho: “Enquanto estou neste tabernáculo” (v.13). C. Pedro entendia que ensinar a Palavra era lembrá-los do ensino de Cristo: “Despertar-vos com essas lembranças” (v.13). Não esqueça de lembrar a verdade!

2.2 Pedro sabia que morreria em pouco tempo, mas usaria o seu tempo de vida pregando a Palavra. V.14

Pedro sabia que seria morto em breve: “Certo de que estou prestes a deixar o meu tabernáculo [...]” (v.14a). Notas: a) A morte é uma certeza: “Certo” (v.14). b) A morte pode vir a qualquer momento: “Estou prestes a deixar” (v.14). c) A morte é deixar este tabernáculo temporário para um permanente: “Deixar este tabernáculo”: “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus” (v.14; II Co 5.1). Use seu tempo restante para pregar o evangelho!

2.3 Pedro estava certo que deveria pregar a Palavra de Cristo com fidelidade até morrer. V.14

Cristo revelou a Pedro que deveria pregar o evangelho com fidelidade até a morte: “Como Efetivamente Jesus me revelou” (v.14). Impressões: a. Jesus revelou que Pedro glorificaria a Deus com a sua morte: Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus” (Jo 21.19). b. Jesus revelou que pedro deveria pregar a Palavra da forma que foi ensinado (V.14). c. Jesus revelou a Pedro que deveria pregar a Palavra até a morte (v.14). Pregue a Palavra fielmente enquanto viver!

3. ESFORÇAR-SE PARA FAZER LEMBRAR O VERDADEIRO ENSINO. V.15

3.1 Devemos nos esforçar para orienta a Igreja. V.15

O esforço para ensinar a verdade: “Mas, de minha parte, esforçar-me-ei, diligentemente [...]” (v.15a). Lições: A. Devemos nos esforçar para ensinar a verdade: Grego Spoudasô , serei diligente, esforçado. B. Devemos nos esforçar para apresentar a pessoa de Jesus: “Esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio (Rm 15.20). C. Devemos nos esforçar para divulgar e viver o evangelho fielmente: 28 o qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; 29 para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim” (Cl 1.28-29). Devemos ensinar pessoas da Igreja ou de fora com a verdade!

3.2 Devemos ensinar a Palavra de Deus em todo o tempo. V.15

O ensino cristão não deve esmorecer, deve ser constante: “Mas, de minha parte, esforçar-me-ei, diligentemente, por fazer que, a todo tempo [...] (v.15b). Verdades: a) Cristo prometeu estar presente conosco sempre para ensinarmos a Palavra: “Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20). b) O ensino do evangelho precisa ser pregado sempre, pois a Igreja deve crescer sempre: “E crescia mais e mais a multidão de crentes, tanto homens como mulheres, agregados ao Senhor (At 5.14). c) O Espírito está sempre em movimento, Ele é soberano para usar a mensagem: (Jo 3.8). Ensine a Palavra de Deus em todo o tempo!

3.3 Devemos ensinar a Palavra de Deus para que o ensino fique preservado. V.15

A pregação deve preservar a mensagem do evangelho: “[...] mesmo depois da minha partida, conserveis lembrança de tudo” (v.15). Aplicações: a. A pregação deve ser fiel para, mesmo na ausência do obreiro, os crentes permenecerem fiéis: (v.15). b. A pregação deve ser clara para que as pessoas guardem o que foi ensinado (v.15). c. A pregação deve sempre apontar para Jesus para que os homens sempre façam discípulos de Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19). Ensine com fidelidade para que o verdadeiro ensino fique nas pessoas.

CONCLUSÃO

Esta mensagem nos informou que a pregação do evangelho deve fazer lembrar as verdades antigas do evangelho, isto deve deve ser feito em todo o tempo que estivermos aqui, a sua realização deve ser feita com diligencia, se esforçando. Aplicação: Crentes: Você deve usar o tempo que lhe resta para divulgar este evangelho, relembrando as verdades antigas da Palavra de Deus, não troque a boa mensagem por novidades, pregar e relembrar o evangelho, é lembrar de Jesus. Não Crentes: Nós vimos em uma parte desta mensagem que relembrar a mensagem do evangelho é saber que Jesus morreu, ressuscitou e salva todos os que Nele crêem. Você gostaria de ter certeza de salvação? Volte-se a Cristo ainda hoje!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva. 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM II PEDRO 1.9-11

TEXTO: II PEDRO 1.9-11

INTRODUÇÃO

Pedro escreveu esta carta por volta dos anos 65 a 67 tratando de auxiliar a Igreja contra falsos ensinos, ensinando o evangelho. Nós estamos observando que o evangelho deve pregado de forma apologética (vv.1-2), traz abastecimento de poder para o crente (vv.3-4), traz o crescimento espiritual do crente (vv.5-8), neste instante será tratado a respeito do resultado do crescimento espiritual do crente, isso faremos tendo como base o tema exposto.

TEMA: O RESULTADO DO CRESCIMENTO ESPIRITUAL

1. TENDO UMA VISÃO VÍVIDA DO REINO DE DEUS. V.9

1.1 A distância de Deus traz cegueira. V.9

Quando o homem está distante de Deus fica cego: “Pois aquele a quem estas coisas não estão presentes é cego [...]” (v.9a) Notas: A. O homem sem Deus está cego pelo diabo: “Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (II Co 4.4). B. A cegueira que acontece é no coração: 15 Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.16 Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado” (II Co 3.15-16). C. A cegueira pode ser tirada somente por Jesus: “Iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos (Ef 1.18).

1.2 A distância de Deus traz limitação. V.9

O homem é limitado, vendo somente o que está perto dos seus olhos: “[...] vendo só o que está perto [...]” (v.9b). Anotações: a. O homem é limitado, não vê as coisas espirituais: ”Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Co 2.14). b. O homem é limitado não ver além do que está diante de si: (v.9). c. O homem é limitado, deve reconhecer isso e buscar ao Senhor: Eu sou pobre e necessitado, porém o Senhor cuida de mim; tu és o meu amparo e o meu libertador; não te detenhas, ó Deus meu! (Sl 40.17).

1.3 A distância de Deus faz viver em pecado. V.9

O cristão é alertado que o que se afasta de Deus se esquece do que Deus fez na sua vida: “[...] esquecido da purificação dos seus pecados de outrora” (v.9c). Impressões: a) O pecado é um ato humano: Eis o que tão somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias” (Ec 7.29). b) O pecado nos separa de Deus: Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2). c) para ser perdoado é preciso confessar e deixar o pecado:  ”O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13). d. O verdadeiro cristão não deve esquecer do perdão de pecados recebidos (v.9). Pedro aqui trata da igreja visível, então para ele todos os que ingressaram nela pelo batismo, eram cristãos até que provassem o contrário.

2.TENDO UMA SEGURANÇA FIRME. V.10

2.1 A certeza e segurança é desfrutada quando nós vivemos com zelo. V.10

Nós podemos observar aqui a necessidade do zelo para fortalecer a nossa certeza e segurança: “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior [...]” (v.10a). Lições: I. Pedro trata com pessoas que integravam a Igreja vísivel - Irmãos (v.10). II. Pedro aqui trata da responsabilidade cristã de se esforçar no zelo - Procurai (v.10). III. Pedro alerta que o zelo deve ser trabalhado constantemente - “Com diligência cada vez maior (v.10). A salvação é algo certo e imperdível, mas o zelo cristão fortalece nossa segurança.

2.2 A segurança é desfrutada confirmando o agir de Deus em nós. V.10

A Bíblia nos afirma que nossa segurança cofirma que Deus está agindo em nós: “[...] com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição [...]” (v.10b). Verdades: 1. O chamado de Deus é forma eficaz: “Que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos (v.10; II Tm 1.9). 2. Deus elege de modo incondicional: Porque a palavra da promessa é esta: Por esse tempo, virei, e Sara terá um filho. 10 E não ela somente, mas também Rebeca, ao conceber de um só, Isaque, nosso pai. 11 E ainda não eram os gêmeos nascidos, nem tinham praticado o bem ou o mal (para que o propósito de Deus, quanto à eleição, prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama)” (v.10; Rm 9.9-11). 3. O chamado e a eleição divina são evidenciados por uma vida de zelo cristão e santidade: “Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais:  Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor” (v.10; II Tm 2.19).

2.3 A segurança é desfrutada, pois Deus nos livra de tropeços. V.10

A segurança nos ajuda a não ficar tropeçando: “[...] porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum” (v.10c). Aplicações: 1ª Os crentes ao agir de forma zelosa fica firme sem viver caindo (v.10). 2ª Nós somos livres do tropeço por causa do poder de Deus: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória (Jd 1.24). 3ª Aqueles que perencem a Deus, quando tropeçam, Ele os levanta: “Porque sete vezes cairá o justo e se levantará (Pv 24.16a).

3. TENDO A CERTEZA DE UM LUGAR GARANTIDO NO CÉU. V.11

3.1 O céu é um lugar de salvação eterna: Reino eterno. V.11

A Bíblia afirma que a salvação é eterna: “Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno (v.11). Impressões: A. O reino de Deus de salvação já está dentro dos que se achegaram a Jesus: “[...] Porque o reino de Deus está dentro de vós” (Lc 17.21b). B. O reino de Deus de salvação tem como porta de entrada o arrependimento e a fé em Jesus: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15). C. O reino de Deus de salvação deve ser proclamado a todos os homens: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).

3.2 O céu é um lugar disponível para o ser humano: Entrada. V.11

O texto diz que a salvação é disponível ao homens, pois Deus abriu o céu aos homens: “Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno (v.11). Análises: a) O céu está aberto disponível da obra de Jesus: 19 Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, 20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne” (Hb 10.19-20). b) O céu está disponível para todos os que receberem a Jesus como único meio de salvação: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem” (Jo 10.9). c) O céu está disponivel por um camimho e porta estreitos: 13 Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), 14 porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7.13-14).

3.3 O céu é um lugar para todos aqueles que crêem em Jesus: Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. V.11

O texto afirma que todas as pessoas entrarão no céu através da fé em Cristo, sobre isso faremos algumas anotações: a. É preciso ter um enconro pessoal com Jesus: Nosso (v.11). b. É preciso crer em Jesus como Senhor: “Nosso Senhor” (v.11). c. É preciso receber a Jesus como Salvador: “Salvador Jesus” (v.11). d. É preciso ter Jesus como o único meio de salvação: Cristo. A entrada no céu tem uma senha, esta é a fé em Jesus!

CONCLUSÃO

A mensagem disse que o crescimento espiritual traz uma visão nitida do reino de Deus; segurança firme e certeza de um lugar seguro no céu. Aplicação: Crentes: Você deve buscar o crescimento espiritual, eles para que o reino de Deus seja visto na nossa vida, quanto mais crescermos espiritualmente, mais teremos confirmada a ação de Deus em nós. Não esmoreça, busque. Não Crentes: Vimos em uma parte da mensagem que a salvação está disponivel em Cristo. Você já tomou posse dessa salvação? Já tem certeza de vida eterna? Renda seu coração a Jesus hoje e terás!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM II PEDRO 1.5-8

TEXTO: II PEDRO 1.5-8

INTRODUÇÃO

Um atleta numa maratona precisa correr de forma bem equilibrada, não correr acelerado no começo para não faltar força no meio e no fim, a ideia é correr sempre. Pedro ao escrever esta carta entre 65 a 67 tratando sobre o encorajamento dos cristãos nas lutas, bem como trata sobre o crescimento que o Cristão precisa ter, devendo buscar ao Senhor de forma constante, então necessitamos, sobre este assunto iremos tratar, tendo como base o tema exposto a seguir.

TEMA: O CRESCIMENTO ESPIRITUAL DO CRENTE

1. ELE DEVE BUSCAR ESSE CRESCIMENTO COM DILIGÊNCIA. V5

1.1 A diligência (Gr. “Spouden”, empenho, esforço) deve ser total em busca do crescimento. V.5

A Bíblia fala da diligência total na busca pelo crescimento: “por isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento (v.5). A palavra diligência indicas um esforço feito, nós para obtermos crescimento devemos nos esforçar, agir diligentemente. A Bíblia fala que a vida cristã exige esforço, a salvação não é por esforço, mas a vida cristã, o crescimento espiritual deve ser feito com esforço, isto é, com diligência.

1.2 A diligência deve permear o que fazemos para Deus. Hb 6.11-12

O texto nos diz que nós devemos ser diligente em em tudo: 11 Desejamos, porém, continue cada um de vós mostrando, até ao fim, a mesma diligência para a plena certeza da esperança; 12 para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas. (vv.11-12). Lições: A. A diligência deve ser constante (v.11). B. A diligência fortalece a nossa esperança em Cristo (v.11). C. A diligência retira a indolência da nossa vida (v.12). Em tudo que fizermos devemos realizar um culto a Deus, então a diligência deve estar presente em todas as nossas ações.

1.3 A diligência deve estar presente também na defesa da fé cristã. Jd 1.3

O cristão deve ser diligente na defesa da fé bíblica doutrinária: “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (v.3). Aplicações: a. A diligência na defesa da fé é por amor às pessoas - amados (v.3). b. A diligência na defesa da fé é uma batalha contra o falso ensino - Batalhardes (v.3). 3. A diligência na defesa da fé é para estabelecer a verdade bíblica - Pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos (v.3).

2. ELE DEVE BUSCAR BUSCAR ESSE CRESCIMENTO DESENVOLVENDO A FÉ. VV.5-7

2.1 A fé precisa ser desenvolvida de forma virtuosa. V.5

A fé cristã precisa ser vivida de forma virtuosa: “Isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento” (v.5). O termo virtuosa vem do grego “Areté” indica uma vida com excelência na adoração, moralidade, vida cristã, a fé nunca vem só, ela traz a excelência da vida cristã, nos levando a ter uma vida cristã abundante, cheia de Deus. Você tem fé em Deus? Viva com excelência! Viva o evangelho de forma tal que as pessoas vejam Cristo em você, seja virtuoso (a) na fé!

2.2 A fé precisa vir acompanhada de outros elementos. VV.5-6

Como falado anteriormente, a fé traz outros elementos excelentes, vejamos: 5 Isso mesmo, vós, reunindo toda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; 6 com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade” (vv.5-6). Anotações: A. A fé virtuosa não anula o conhecimento (v.5). B. A fé virtuosa nos traz domìnio Próprio (v.6). C. A fé virtuosa é perseverante (v.6). D. A fé virtuosa é seguida de vida piedosa (v.6).

2.3 A fé precisa atuar por amor. V.7

A Escritura afirma agir com fé é agir de forma amorosa: “com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor” (v.7). Verdades: a) A fé deve nos levar à ação de amor fraternal - Grego Filadélfia, carinho de irmão (v.7). b) A fé deve nos levar ao amor sacrificial - Grego “Agape”, amor que se doa, se sacrifica (v.7). C. A fé que atua pelo amor é mais valiosa que rituais externos: “Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor” (Gl 5.6)

3. ELE DEVE BUSCAR ESSE CRESCIMENTO PORQUE TEM RESULTADOS. V.8

3.1 A busca retira toda inatividade que houver em nós. V.8

A busca por crescimento nos ativa, retirando-nos do ostracismo e inércia: “Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos [...]” (v.8a). Notas: I. A busca por crescimento deve existir em nós (v.8; II Pe 3.18). b. A busca por crescimento deve ser crescente (v.8; Fp 2.12-13). c. A busca por crescimento tira toda a inércia ou inatividade (v.8). Busque crescimento espiritual em Deus e fuja da inatividade, você foi chamado para ação seja oração, adoração, comunhão, evangelização, etc.

3.2 A busca retira toda infertilidade e nos faz gerar frutos para Deus. V.8

A Bíblia afirma que nós buscando o crescimento daremos frutos: “[...] nem infrutuosos [...]” (v.8b). Impressões: 1. Deus nos chamou para darmos frutos: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (Jo 15.16). 2. Para darmos frutos é preciso uma ação do Espírito Santo: 22 Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,23 mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.(Gl 5.22-23). 3. Quando buscamos crescimento espiritual saudável Deus nos faz gerar frutos (v.8).

3.3 A busca nos leva ao conhecimento de Jesus. V.8

A busca pelo crescimento nos levar a conhecer o Senhor: “[...] no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (v.8c). Anotações: 1ª Podemos conhecer ao Senhor - Conhecimento (v.8). 2ª Podemos ter um conhecimento profundo com Jesus - Pleno Conhecimento (v.8). 3ª Podemos conhecê-lo da forma bíblia - Senhor Jesus Cristo (v.8). Senhor implica em obediência, Jesus implica em salvação, pois este nome significa “O Senhor Salva”, Cristo implica em unção, este título significa ungido, Ele nos dá salvação e unção espiritual.

CONCLUSÃO

O apóstolo Pedro trouxe uma mensagem sobre o crescimento espiritual daqueles cristãos, nos quais eles deveriam buscar crescimento espiritual diligentemente, desencolvendo sua fé e tendo resultados satisfatórios como sair da inatividade, da infertilidade e recebendo conhecimento de Jesus. Aplicação: Crentes: O cristão precisa crescer espiritualmente, deve se esforçar, não para salvação, mas para agradar a Deus, ele deve desenvolver a sua fé, isto indica que ela será acompanhada de virtudes morais e espirituais. Não Crentes: Vimos em uma parte desta mensagem que o conhecimento de Senhor Jesus Cristo implica em tê-lo como Senhor, Salvador e como o ungido que veio do céu nos salvar. Você já tem certeza da sua salvação? Se sua resposta é negativa, saiba que Jesus pode te dar essa certeza se você se render a Ele. Você quer? Então venha para Jesus!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMAO BASEADO EM II PEDRO 1.3-4

TEXTO: II PEDRO 1.3-4

INTRODUÇÃO

O apostolo Pedro escreveu esta carta por volta do ano 65 ao 67, ele a a escreveu para apresentar o evangelho para a Igreja (vv.1-2), Pedro continua dizendo que o crente precisa de abastecimento do poder espiritual de Deus, trabalharemos isso tendo como base o tema exposto a seguir.

TEMA: O ABASTACIMENTO DE PODER DO CRENTE

1. A ORIGEM DO ABASTECIMENTO DO PODER É DEUS. V.3a

1.1 Ele faz isso pelo seu poder: Pelo seu divino poder. V.3

Recebemos o abastecimento espiritual pelo poder de Deus: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (v.3). Notas: A. O poder pertence pertence somente a Deus: “Uma vez falou Deus, duas vezes ouvi isto: Que o poder pertence a Deus” (Sl 62.11). B. O poder de Deus nos dá salvação quando cremos: Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego (Rm 1.16). C. O poder de Deus nos mantém salvos: “Que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo (I Pe 1.5). D. O poder de Deus nos ajuda a viver em santidade (v.3). Nós recebemos tudo pelo poder de Deus, seja salvação, vida crista e poder espiritual!

1.2 Ele faz isso de forma gratuita: “Nos têm sido doadas todas as coisas”. V.3

A Bíblia afirma que Deus nos oferece dádivas gratuitas: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (v.3). Anotações: a. Tudo que temos de bom é fruto da graça de Deus: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). b. A fé para salvação é um fruto da graça de Deus: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29). c. A salvação é uma obra gratuita de Deus: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus (Ef 2.8).

1.3 Ele faz isso de com um propósito: “Conduzem à vida e a piedade”. V.3

A Escritura nos diz que o propósito era nos conduzir á vida (Gr. “Zôe”, vida espiritual, eterna), e piedade (Gr. “Eusebeiano”, pratica fiel do evangelho): “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade” (v.3c). Impressões: a) Todas as coisas estão dendro de um plano de Deus para o bem do seu povo: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). b) Deus tem um plano nos conduzir à vida (Gr. Zôe) espiritual e eterna (v.3). c) Deus tem um plano para nos conduzir à piedade (Gr. Eusebeiano), isto é prática do evangelho (v.3). É o poder de Deus que nos leva à vida eterna e à vida piedosa!

2. A FORMA DO ABASTECIMENTO DE PODER POR MEIO DE CRISTO. V.3b

2.1 Precisamos conhecer a Jesus para sermos abstecidos de poder. V.3

A Bíblia nos afirma que recebemos poder conhecendo Jesus: “Pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude” (v.3). Lições: A. Não há como buscar poder sem Jesus, precisamos conhecê-lo para conhecer o Pai: “Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27). B. Precisamos conhecê-lo de forma plena através do Espírito Santo: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26). C. Precisamos conhecê-lo de forma plena para recebermos o seu poder (v.3).

2.2 Precisamos do chamado de Cristo para sermos abastecidos de poder. V.3

Cristo nos chama de modo eficaz para sermos salvos e cheios de poder: “pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude” (v.3). Verdades: a. O Verbo chamar vem do grego “Kalesantos” que indica um chamado interno (v.3). b. O chamado de Deus é eficaz, isto é, Ele chama e o homem responde positivamente: 27 Passadas estas coisas, saindo, viu um publicano, chamado Levi, assentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me! 28 Ele se levantou e, deixando tudo, o seguiu” (Lc 5.27-28). c. O chamado de Deus nos leva a conhecer o seu poder (v.3).

2.3 Precisamos receber sua glória e virtude para sermos abastecidos de poder. V.3

A Escritura nos diz que para receber o poder de Deus precisamos da sua glória e virtude: “pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude” (v.3). Aplicações: a) O termo glória vem do grego doxe e indica dignidade superior (v.3). b) O termo virtude deriva da palavra grega “Areté” e significa excelência (v.3). c) Temos um Deus que tem uma dignidade elevada, sendo excelente em tudo que faz (v.3). d) Ele concede uma dignidade elevada aos seus servos, levando-os a uma vida excelente de poder em Cristo (v.3).

3. A CONSEQUÊNCIA DO ABASTECIMENTO DE PODER. V.4

3.1 Desfrutamos do cumprimento das promessas de Deus. V.4

O texto nos diz que Deus tem promessas que podemos desfrutar: “pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas” (v.4). Impressões: A. As promessa de Deus são frutos da graça - Doadas (v.4). B. As Promessas de Deus são valorosas (v.4). Preciosas (Gr. Timias, valorosas, honrosas, de grande preço), seja de salvação, presença e poder:  ”Na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos ( Tt 1.2). “[...] E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20b). “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8). C. As suas promessas são grandiosas (Gr. Megista, maiores, magnificas), pois elas vêm de um Deus gransdioso que nem o ceu dos céus o podem conter (v.4; I Rs 8.27).

3.2 Participamos da natureza divina. V.4

Quando fomos alcançados pelo Senhor nós passamos participamos da natureza divina: para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina” (v.4). verdades: a. Participa da natureza divina quem é adotado por Deus como Filho: “Para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4.5). b. Participa da natureza divina quem recebe o Espírito Santo: “E, porque vós sois filhos, enviou Deus ao nosso coração o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai! (Gl 4.6). c. Participa da natureza divina quem recebe a Jesus como o seu Senhor e Salvador: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (Jo 1.12).

3.3 Afastamo-nos do pecado. V.4

Quando nos abastecemos do poder de Deus, nós distanciamos do pecado: “livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo (v.4). Lições: a) O pecado separa a pessoa de Deus e da sua glória: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). b) O pecado leva a pessoa à condenação: Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida” (Rm 5.18). c) O pecado precisa ser abandonado - O verbo livrar usado aqui“Apopygontes”, tendo escapado. O termo Corrupção usado aqui é Phtoras”, corrupção, decadência. O termo paixões usado aqui é “Epitimias”, significa desejo pecaminoso, concupiscência (v.4). O que este texto nos diz é que nós como crisrãos devemos nos separar da corrupção do mundo e das suas paixões, ou seja, devemos abandonar o pecado para servir a Deus!

CONCLUSÃO

A mensagem tratou sobre o abastecimento do poder de Deus, vimos que a sua origem é Deus, recebemos por meio de Cristo e como consequência desfrutamos o cumprimento das promessas, participamos da natureza divina e nos afastamos do pecado. Aplicação: Crentes: Nós crentes precisamos nos revestir do poder de Deus, devemos buscar este poder como filhos de Deus. Não Crentes: Nós vimos numa parte da mensagem que para fazer parte da natureza divina, sendo um filho de Deus, o homem precisa ter um encontro real com Jesus. Você gostaria de entregar sua vida a Cristo, para se tornar um filho de Deus e ter sakvação?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM II PEDRO 1.1-2

TEXTO: II PEDRO 1.1-2

INTRODUÇÃO

Pedro escreveu esta carta entre os anos 65 a 67 d.C. para cristãos que eram ameaçados por falsos mestres, sobretudo sobre a pessoa, obra e a segunda vinda de Cristo, para isso Pedro traz a verdade do evangelho e as ensina para que a Igreja vença o falso ensino e seja firme na fé.

TEMA: A PREGAÇÃO APOLOGÉTICA DO EVANGELHO

1. AUTORIA DA CARTA É HUMANA (V.1)

1.1 Ele é um homem chamado por Deus - Simão Pedro (v.1).

O autor desta carta é Pedro, sobre ele vemos algumas informações bíblicas: A. O nome dele era Simão antes de conhecer a Cristo, pois simão significa ouvinte (v.1). B. Ele foi alcançado para Cristo pelo seu irmão André: 40 Era André, o irmão de Simão Pedro, um dos dois que tinham ouvido o testemunho de João e seguido Jesus. 41 Ele achou primeiro o seu próprio irmão, Simão, a quem disse: Achamos o Messias (que quer dizer Cristo), 42 e o levou a Jesus [...]” (Jo 1.40-42). C. Depois que ele passou a ser de Cristo foi lhe acrescentado o nome Pedro, pois Pedro significa pedregulho, firme: “[...] Olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)” (v.1; Jo 1.42). Deus chama homens para lhe servir.

1.2 Ele é um homem chamado para servir - Servo: Gr. “Doulos”, escravo (v.1).

Pedro nesta carta se declara servo, algumas lições importantes: A. O servo de Cristo não fazia sua vontade, mas a do seu Senhor “Não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus (Ef 6.6). B. O servo de Cristo o imita não sendo servido, mas servindo: “27 e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; 28 tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20.27-28). C. O servo de Cristo busca servir uns aos outros por amor: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor (Gl 5.13). Se você é servo, então sirva a Deus e ao próximo!

1.3 Ele é um homem chamado para ser enviado - Apóstolo: Gr. Apostoleo, enviado (v.1).

Pedro se intitulou apóstolo, nós podemos examinar algumas lições sobre isso: A. O Apóstolo como um ofício foi temporário: 21 É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, 22 começando no batismo de João, até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição” (At 1.21-22). B. O apostolo sem ofício era um desbravador: “Esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio (Rm 15.20). C. Apostolo no sentido amplo se estende a todos os crentes que divulgam Cristo e não é um ofício: “Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou” (Jo 13.16). Enviado aqui é apóstolo. Todos os crentes são enviados!

1.4 Ele é um homem chamado para pertencer a Cristo - “De Jesus Cristo”

Pedro também declarou pertencer a Cristo: “De Jesus Cristo” (v.1). Lições: A. Pertencer a Cristo indica ter o Espírito Santo: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? (I Co 6.19). B. Pertencer a Cristo deve ser exclusivamente: ”Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pe 2.9). C. Pertencer a Cristo é algo que acontece quando cremos: “5  por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios, 6 de cujo número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo” (Rm 1.5-6).

2. DESTINATÁRIOS DA CARTA É COMUNIDADE DA FÉ CRISTÃ. V.1

2.1 Eles receberam a Cristo pela fé (v.1).

O texto fala sobre pessas que receberam a fé cristã: “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo (v.1). Verdades: A. A fé é recebida - Obtiveram fé (v.1; Ef 2.8). B. A fé nos leva para dentro da comunidade - Conosco (v.1). C. A fé é preciosa - Fé igualmente preciosa (v.1). O cristianismo é uma religião de fé, cremos em Cristo Jesus!

2.2 Eles receberam a justificação através de Cristo (v.1).

Pedro trata da igreja como pessoas justificadas: “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo (v.1). Lições: A. A base da nossa justificação é a perfeita justiça de Cristo: “Justiça de nosso Deus e salvador Jesus Cristo (v.1; II Co 5.21). B. A forma de receber a justificação é pela fé sem as obras: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Rm 3.28). C. O resultado de receber a justificação é ter paz e acesso a Deus: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1).

2.3 Eles receberam a salvação através de Cristo (v.1).

Pedro trata sobre a salvação em Cristo: “Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo (v.1). Anotações: A. A salvação é grande, pois o que nos salva é grande (v.1). B. A nossa salvação é segura, pois o que nos salva é Deus (v.1). C. A nossa salvação é exclusiva, pois o nosso salvador é somente Jesus Cristo (v.1). Para ter certeza absoluta de salvação é preciso ter um encontro real com Jesus!

3. EVANGELHO APRESENTADO NA CARTA. V.2

3.1 O evangelho apresenta a graça como a raíz da salvação. V.2

A saudação de Pedro diz muito da sua teologia, enfatizando a graça como causa da salvação: “Graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor” (v.2). Notas: A. A graça foi trazida por Jesus aos homens: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo (Jo 1.17). B. A graça é a causa da salvação: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus (Ef 2.8). C. A graça de Deus nos traz redenção em Cristo: “Sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus (Rm 3.24).

3.2 O evangelho apresenta a paz como resultado da salvação. V.2

A Escritura diz que a paz resulta da graça: “Graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor” (v.2). Impressões: A. A paz é a reconciliação do homem com Deus em Cristo: “E que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” (Cl 1.20). B. A paz é bem estar espiritual que recebemos internamente: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7). C. A paz real é recebida somente em Jesus: “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade (Ef 2.14).

3.3 O evangelho apresenta a necessidade do conhecimento de Deus para salvação. v.2

A Bíblia afirma que o conhecimento de Deus é necessário para salvação: “Graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor” (v.2). Anotações: A. Podemos conhecer a Deus plenamente (v.2). B. Podemos conhecer a Deus Pai através do seu Filho (v.2; Jo 1.18). C. Podemos conhecer a Deus e aceitarmos o Senhorio de Jesus (v.2)

CONCLUSÃO

Nós vimos que a autoria da carta é um homem que serve a Deus; os destinatários fazem parte do povo que crê em Jesus e; o evangelho apresentado na carta é pela graça, trazendo paz, sendo adquirido pelo conhecimento real de Deus. Aplicação: Crentes: Você que já faz parte do povo de Deus, que já o conhece precisa se apresentar como um porta-voz deste evangelho, levando a paz para os que ainda não conhecem. Não Crentes: Este evangelho está disponível para vocêprecisas crer em Jesus para que a salvação oferecida por Cristo seja verdade na sua vida. Você quer?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva